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"Caros companheiros, esse espaço é dedicado a textos políticos, históricos e filosóficos como também para as ações do Nosso Mandato Popular.
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Profº Glauber Robson

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Reflexões sobre a Juventude no Século XXI.

A juventude é a melhor fase de nossas vidas, pena que a maioria das pessoas não aproveitam a força, o desprendimento e o amor a liberdade desta fase tão ímpar, para construir dias melhores. Fomos acostumados a entregar nossas vidas ao acaso ou nas mãos de Deus. Pois creio que a vida nos é dada por Deus, mas a qualidade de vida é fruto das ações humanas. Por isso torna-se indispensável refletirmos sobre as ações que possam transformar a sociedade.
E para tal processo a juventude é crucial.
Em toda a história da humanidade e em especial na do Brasil, encontramos a juventude, em especial representada pelos estudantes, na vanguarda da luta seja ela revolucionária, em busca de democracia ou defendendo direitos individuais, seus ou de outros grupos. Em especial nos últimos 50 anos tivemos inúmeros embates onde a juventude foi protagonista lutando e conquistando direitos que hoje parecem tão normais, mas que foram conquistados a duras penas como: o direito a voto, o retorno as universidades, o direito de associar. Vale ressaltar lutas antológicas contra a Ditadura, as Diretas Já! o Fora Collor, são retratos de uma juventude destemida, capz de dá o próprio sangue para realizar seus sonhos e mudar o mundo.
E hoje? Onde anda o entusiasmo, o sentimento revolucionário? O nosso Comandante Che Guevara: "Ser jovem e não ser revolucionário é uma contradição genética." Será que nossos jovens perderam o desejo de lutar? De construir uma sociedade alternativa? Por que tanta apatia em nossos jovens corações?
O Socialismo Humanista defende que: "o ponto de partida da remodelação social é a transormação da consciência humana, o aperfeiçoamento e o autoaperfeiçoamento do homem." e Marx diz: "a transformação das condições de vida do homem é a única premissa e base para a mudança de seu modo de pensar."
Portanto, observando o atual quadro de apatia de nossos jovens e os trechos acima chegamos a conclusão de que necessitamos traçar ações eficazes em nossas políticas de juventude, proporcionando assim uma mudança radical nas condições de vida, incluindo nossos jovens em um mundo crítico-reflexivo, com acesso a cultura, lazer e conhecimento, capazes de romper com o modelo "MALHAÇÃO" (onde a realidade é disfarçada, por uma eterna diversão) bem diferente do mundo real.
Mostrar que quando você muda suas opiniões e seus conceitos o mundo ao seu redor também muda. O espírito, jovem, revolucionário dos anos 60 e 70 no Brasil não "morreu". Houve apenas um redirecionamento das energias, ao que me parece, as lideranças não conseguiram captar essa nova forma de ver o mundo. Nos anos de Ditadura nossos jovens combatiam um inimigo claro, visível e qeu fazia questão de assim mostrar-se. Os inimigos eram: a falta de democracia, as torturas, as arbitrariedades daquele regime.
Hoje vivemos a luta pela tão falada "cidadania plena", baseada em uma constituição democrática. E o que precisamos passar aos nossos jovens é que a luta não acabou, temos ainda fortes e bem vivos inimigos como a fome, a violência, o o funil universitário, que segrega tanto como o apartheid africano, a baixa qualidade na educação básica, a elitização da cultura e do lazer.
Não precisamos mais pegar em armas (mas se preciso for, as empunharemos sem hesitar), pois vivemos numa democracia, temos a liberdade de discutir, questionar, reinvidicar mudanças e fazer revoluções para acabar com o caos em que vivemos. Quadro esse que tem um culpado, o Sistema Capitalista vigente, que em sua revolução burguesa, não visa extinguir a exploração do homem pelo homem, a burguesia apenas substituiu a exploração encoberta pelas ilusoões religiosas e políticas, pela explicação aberta, cínica, direta e brutal. É esse quadro que precisamos denunciar aos nossos jovens, o quadro da exploração a qual são obrigados e acham normal. Mostrar que podemos construir uma sociedade diferente em uma via de mão-dupla, onde mudando o mínimo das condições, possibilitaremos uma mudança na consciência, ponto de partida para o fim da libertação da exploração do homem pelo homem, nosso objetivo central.

2 comentários:

  1. Excelente
    Texto!
    Parabéeens
    Vc se garente. =)

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  2. Sou sou uma estudante não taõ mais jovem mais sei que tudo na vida tem quer ter igualdades social.

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